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Diagnóstico e tratamento de fraturas em idosos: desafios e cuidados necessários

As fraturas em idosos representam um desafio significativo para o sistema de saúde e afetam a qualidade de vida dessa população.

Crédito: Freepik

As fraturas em idosos representam um desafio significativo para o sistema de saúde e afetam a qualidade de vida dessa população. Com o envelhecimento da população mundial, a incidência de fraturas, especialmente em decorrência de quedas, aumentou consideravelmente. Compreender o diagnóstico e o tratamento adequado dessas lesões é fundamental para garantir a saúde e a segurança dos idosos.

Cenário atual de fraturas em idosos

De acordo com dados do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH), cerca de 30% a 50% das mulheres e 20% a 30% dos homens com mais de 50 anos sofrerão uma fratura relacionada à osteoporose durante sua vida. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que as fraturas em idosos aumentem em 30% até 2030, tornando-se uma preocupação crescente.

Embora as fraturas mais comuns ocorram no colo do fêmur, punhos e coluna vertebral, as consequências vão além da lesão física. Estudos da American Geriatrics Society revelam que 30% dos idosos que sofrem fraturas de quadril não conseguem retornar ao seu nível anterior de mobilidade.

Diagnóstico de fraturas

O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento bem-sucedido. As fraturas em idosos podem ser difíceis de identificar, pois os sintomas podem se sobrepor a outras condições comuns de saúde na terceira idade.

  1. Sinais e sintomas: O paciente pode relatar dor intensa em uma área específica, inchaço, deformidade ou incapacidade de mover a parte do corpo afetada. No caso de fraturas de quadril, os idosos costumam ter dificuldade em se levantar ou andar.
  2. Exames de imagem: Radiografias são o primeiro passo para confirmar a presença de fraturas. Em alguns casos, tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas podem ser necessárias para avaliar lesões mais complexas.

Tratamentos

O tratamento varia conforme a localização e a gravidade da fratura, bem como a saúde geral do paciente.

  1. Tratamento conservador: Muitas fraturas, como as de punho ou pequenas fissuras, podem ser tratadas com repouso, uso de gesso ou talas. Analgésicos e anti-inflamatórios costumam ser prescritos para auxiliar na dor.
  2. Cirurgia: Fraturas mais sérias, como as de colo do fêmur, muitas vezes exigem intervenção cirúrgica para garantir a correta alinhamento e estabilidade da fratura. Segundo a Somerset Healthcare, cerca de 95% das fraturas de quadril são tratadas cirurgicamente.
  3. Reabilitação: Independente do tratamento inicial, a reabilitação física é fundamental para a recuperação. Programas de fisioterapia ajudam a restaurar a mobilidade, força e prevenir novas quedas.

Dicas de prevenção

Prevenir quedas é uma estratégia vital para reduzir o risco de fraturas em idosos. Algumas dicas incluem:

  • Exercícios de Força e Equilíbrio: Atividades como yoga ou tai chi podem melhorar a força muscular e a estabilidade.
  • Revisão de Medicamentos: Consultar um médico sobre medicamentos que podem afetar o equilíbrio ou causar tonturas.
  • Ambiente Seguro: Manter a casa livre de desordem e perigos, usar tapetes antiderrapantes e instalar barras de apoio em locais estratégicos.
  • Nutrição Adequada: Uma dieta rica em cálcio e vitamina D é essencial para fortalecer os ossos. A Instituição de Medicina dos EUA recomenda que adultos acima de 50 anos consumam 1.200 mg de cálcio diariamente.

Considerações Finais

As fraturas em idosos não são apenas lesões físicas — elas podem ter um impacto profundo na mobilidade e na qualidade de vida. Com a conscientização sobre os riscos, um diagnóstico rápido e um tratamento adequado, é possível melhorar os desfechos para os idosos que enfrentam essa realidade.

Profissionais de saúde, cuidadores e familiares devem trabalhar juntos para promover segurança e saúde, garantindo que os idosos possam desfrutar de uma vida ativa e independente.

Consulte seu médico!

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