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Fratura de Busch-Hoffa: guia completo sobre a lesão, tratamento e recuperação

Lesão no côndilo femoral: entenda os riscos e sintomas da fratura de Busch-Hoffa.

Crédito/Imagem: https://journals.healio.com/ Crédito:

A fratura de Busch-Hoffa é uma lesão grave e pouco discutida que afeta o joelho, exigindo atenção imediata para evitar sequelas. Neste guia, você entenderá o que écomo ocorre, e quais são os tratamentos mais eficazes para recuperar a mobilidade com segurança.

O que é a fratura de Busch-Hoffa?

A fratura de Busch-Hoffa é uma lesão no côndilo femoral posterior (parte posterior do osso da coxa), caracterizada por uma quebra no plano coronal (vertical). É comum em acidentes de alto impacto, como:

  • Colisões de trânsito (joelho batendo no painel do carro).
  • Quedas de altura em esportes radicais.
  • Traumas diretos durante práticas esportivas (futebol, rugby).

Essa fratura é considerada complexa devido à dificuldade de diagnóstico e risco de complicações, como artrose precoce, se não tratada adequadamente.

Sintomas: como reconhecer a lesão

Os sinais costumam ser intensos e incluem:

  • Dor aguda na parte posterior do joelho, pior ao movimentar a perna.
  • Inchaço e hematoma visíveis ao redor da articulação.
  • Dificuldade para estender o joelho ou apoiar o peso no membro afetado.
  • Sensação de instabilidade na região.

Atenção: Muitos confundem os sintomas com entorses graves. Procure um ortopedista imediatamente se houver histórico de trauma + dor incapacitante.

Diagnóstico: exames essenciais

Além do exame físico, são necessários:

  1. Radiografia (raio-X): Identifica a linha da fratura, mas pode não ser suficiente em casos complexos.
  2. Tomografia computadorizada: Revela detalhes da fratura em 3D, crucial para planejar a cirurgia.
  3. Ressonância magnética: Avalia lesões associadas (ligamentos, meniscos).

Tratamento: cirurgia é sempre necessária?

Depende da gravidade:

1. Casos não cirúrgicos (raros)

  • Indicado apenas para fraturas não deslocadas e estáveis.
  • Uso de imobilizador (órtese) por 6-8 semanas.
  • Fisioterapia precoce para evitar rigidez.

2. Cirurgia: técnicas mais usadas

  • Fixação interna com parafusos: Estabiliza fragmentos ósseos.
  • Placas anatômicas: Para fraturas multifragmentadas.
  • Artroscopia: Minimamente invasiva, usada em lesões associadas.

Recuperação pós-cirúrgica:

  • 2 a 3 dias de internação.
  • Fisioterapia iniciada em 1-2 semanas.
  • Retorno às atividades leves em 3 meses.

Complicações comuns se negligenciada

  • Artrose pós-traumática: Desgaste acelerado da cartilagem.
  • Rigidez articular: Perda permanente da amplitude de movimento.
  • Necrose óssea: Morte do tecido devido à má vascularização.

Prevenção: como proteger o joelho

  • Fortalecimento muscular: Exercícios para quadríceps e isquiotibiais.
  • Uso de equipamentos: Joelheiras em esportes de contato.
  • Evitar sobrecarga: Adequar a intensidade dos treinos.

Se você sofreu um trauma no joelho e suspeita de fratura, não espere! Agende uma consulta com um ortopedista especializado para diagnóstico preciso e tratamento personalizado.

Consulte seu médico!

O Portal da Ortopedia recomenda consultar um profissional especializado em caso de dúvidas sobre qualquer informação de nosso site.

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Fraturas

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