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Lesões no joelho: panorama atual, diagnóstico, tratamento e prevenção

Panorama das lesões no joelho: altos índices em todas as idades

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Lesões no joelho representam uma das principais causas de consultas ortopédicas e afastamento de atividades físicas no Brasil e no mundo. Dados da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) estimam que cerca de 30% das lesões esportivas envolvem o joelho, principalmente entre atletas amadores e profissionais. No entanto, o problema também é comum entre pessoas sedentárias, idosos — devido à degeneração articular — e trabalhadores expostos a movimentos repetitivos. O aumento da prática esportiva recreativa e o envelhecimento populacional ajudam a explicar o crescimento dos casos.

Diagnóstico: da avaliação clínica ao uso de tecnologias modernas

O diagnóstico das lesões do joelho evoluiu com o acesso a exames de imagem mais detalhados. O atendimento começa pela avaliação clínica, com testes funcionais que avaliam estabilidade, mobilidade, edema e dor. Atualmente, o uso de ressonância magnética desempenha papel fundamental, pois permite analisar estruturas como ligamentos, meniscos e cartilagens em detalhes. Estudos publicados nas revistas The American Journal of Sports Medicine e Revista Brasileira de Ortopedia mostram que o diagnóstico precoce e preciso diminui complicações e acelera a escolha do tratamento mais eficaz, evitando intervenções desnecessárias.

Tratamentos atualizados: do conservador ao cirúrgico personalizado

A abordagem das lesões no joelho varia de acordo com a gravidade e o tipo da lesão. Nos casos leves, o tratamento conservador é preferido, com métodos como imobilização temporária, fisioterapia focada em fortalecimento de musculatura estabilizadora, aplicação de gelo e anti-inflamatórios. No entanto, lesões graves dos ligamentos (como o LCA) ou dos meniscos podem requerer cirurgia. Atualmente, os procedimentos artroscópicos minimamente invasivos são padrão mundial, permitindo menores incisões, rápida recuperação e baixo índice de complicações, conforme apresentados em estudos do “Journal of Orthopaedic Surgery and Research”. A escolha do método depende do perfil do paciente, da atividade física e dos objetivos pós-tratamento.

Prevenção e reabilitação: chaves para resultado duradouro

Diversos trabalhos científicos destacam que o fortalecimento muscular, a correção da biomecânica durante atividades físicas e a orientação quanto ao uso de equipamentos adequados estão entre as melhores formas de prevenir lesões do joelho. Para pacientes já acometidos, a reabilitação supervisionada é essencial para restaurar estabilidade, força e função articular, reduzindo o risco de novas lesões. Programas específicos de fisioterapia — baseados em protocolos internacionais — têm demonstrado que o tempo de retorno às atividades pode ser reduzido, com menos chance de recorrência quando seguidos à risca.

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Lesões

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