Por: Rodrigo Santos
Repórter Especial
A medicina regenerativa foi a prática mais comentada do COSUTI. Com um dia inteiro do congresso dedicado a discussão do tema, o interesse dos congressistas foi largamente notado, com conferências lotadas e muita troca de conhecimento.
Segundo Dr. Evandro Oliveira, a medicina regenerativa é o futuro da medicina.
É um caminho sem volta.
Assegurou.
A ortobiologia combina a ortopedia com a biologia regenerativa. O foco principal é estimular a regeneração dos tecidos e a reparação das articulações por meio de abordagens minimamente invasivas.
Nossa cidade (Rio de Janeiro) possui o 2º maior contingente de pessoas acima de 60 anos do país. Como médicos temos que mirar em terapias cada vez menos invasivas.
Apontou Dr. Milton Mourão.

Os benefícios da medicina ortobiológica incluem a redução do tempo de recuperação, menos complicações associadas a cirurgias e a possibilidade de tratar condições que antes eram consideradas irreversíveis.
Conforme Dr. Maurício Menezes:
O importante é não perder o timming. Se a indicação for cirúrgica o paciente deve fazer a cirurgia, e a medicina regenerativa usada como adjuvante no processo.

No entanto, desafios permanecem, como a padronização de protocolos de tratamento e a regulamentação de novas terapias pelo CFM.
Noto que há uma evolução na informação sobre ortobiológicos, novas técnicas. O maior interesse das participantes é sobre esse tema. O Brasil ainda está atrasado em termos de legislação, e a bolha do CFM precisa ser furada.
Concluiu Dra. Ana Claudia Souza.

Os avanços na medicina regenerativa têm o potencial de transformar a forma como tratamos lesões e doenças ortopédicas. Com o compromisso contínuo com a pesquisa e a inovação, esta área pode oferecer soluções mais seguras e eficazes para milhões de pacientes em todo o mundo.