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Musculação diminui a chance de tendinites na corrida?

Existem algumas medidas que podem ajudar a prevenir a tendinite na corrida, e a musculação é uma delas.

Imagem: Freepik Crédito:

A prática de musculação e a corrida são atividades físicas populares que trazem inúmeros benefícios para a saúde. Mas será que a musculação pode, de fato, ajudar a diminuir a chance de tendinites na corrida? Neste artigo, exploraremos diferentes pontos de vista e com base em evidências científicas.

Fortalecimento muscular como proteção

A musculação envolve o fortalecimento dos músculos por meio de exercícios de resistência. Acredita-se que um programa de musculação bem estruturado, com ênfase nos músculos envolvidos na corrida, como quadríceps, isquiotibiais e panturrilhas, pode melhorar a capacidade de absorção de impacto e a estabilidade da articulação do joelho. Esses benefícios podem reduzir a sobrecarga nos tendões e, consequentemente, diminuir o risco de desenvolver tendinites durante a corrida.

Balanceamento de treinamento e descanso

Um programa de musculação bem planejado também pode contribuir para o equilíbrio entre estímulos de treinamento e descanso. Quando combinada com a corrida, a musculação pode ajudar a promover uma recuperação adequada dos músculos e tendões. Isso é importante para evitar o overtraining e a sobrecarga excessiva nos tendões, que são fatores de risco para tendinites.

Individualidade e fatores de risco

Por outro lado, é importante reconhecer que cada pessoa é única e possui diferentes fatores de risco para tendinites. Alguns desses fatores incluem tipo de pisada, biomecânica, limitações articulares, histórico de lesões anteriores e intensidade/quantidade de treinamento. Embora a musculação possa trazer benefícios para a prevenção, é possível que algumas pessoas ainda apresentem tendinites mesmo com um programa de exercícios adequado.

Podemos concluir que a musculação, de fato, diminui a chance de tendinite na corrida. É importante considerar uma abordagem individualizada. Para alguns corredores, o fortalecimento muscular pode de fato ser um fator protetor. No entanto, é necessário levar em conta outros aspectos, como a técnica de corrida, o nível de condicionamento físico, os fatores de risco pessoais e a progressão adequada do treinamento. É recomendado buscar orientação de um profissional qualificado, como um treinador ou fisioterapeuta, para desenvolver um programa de musculação adequado às suas necessidades e objetivos.

Consulte seu médico!

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