Por: Rodrigo Santos
Repórter Especial
Os ortobiológicos, têm revolucionado a ortopedia ao oferecer tratamentos menos invasivos e mais eficazes no controle clínico e da dor do paciente. Para além dos benefícios clínicos, essa terapia também apresenta potencial para reduzir os custos associados ao tratamento ortopédico, impactando positivamente tanto os sistemas de saúde público e privado, quanto os pacientes.
O principal fator que contribui para a redução de custos é a diminuição da necessidade de procedimentos cirúrgicos complexos. Muitas condições ortopédicas, podem ser tratadas com terapia ortobiológica, evitando cirurgias que envolvem alto custo hospitalar, tempo de recuperação prolongado e riscos associados. Por exemplo, o uso de PRP em tendinopatias tem mostrado resultados promissores, reduzindo a necessidade de intervenções cirúrgicas e acelerando o retorno às atividades diárias.
Segundo Dr. Rickson Moraes, diversas interversões cirúrgicas que hoje são realizadas, podem se mostrar desnecessárias com o uso de ortobiológicos.
Tanto o SUS quanto o setor privado podem ter seus custos diminuídos. O programa científico do I Simpósio Ortobiológico busca essas respostas.

Embora o custo inicial de terapias ortobiológicas possa ser elevado, principalmente devido ao uso de tecnologias avançadas, o investimento tende a se pagar a longo prazo com a redução de gastos hospitalares, menor necessidade de reintervenções e melhoria na qualidade de vida dos pacientes.
Dr. Eduardo Branco destaca que existem formas “caseiras” de produção de alguns desses ortobiológicos.
Isto acaba barateando a produção. Usar insumos já disponíveis na própria instituição, conseguiria abranger uma parcela maior da população, com diminuição dos custos. O PRP é um grande exemplo disto.
Finalizou.

A popularização dessas técnicas e o avanço da pesquisa na área devem tornar esses tratamentos ainda mais acessíveis, consolidando-os como uma alternativa viável e econômica no cuidado ortopédico.