Embora considerada uma condição rara, a osteonecrose pode atingir pessoas de diferentes idades. Os principais fatores associados incluem o uso prolongado de corticosteroides e traumas intensos.
Fatores de risco reconhecidos
Entre as condições que aumentam a chance de desenvolver a doença estão:
- Alcoolismo e tabagismo;
- Doenças autoimunes;
- Traumas diretos em articulações;
- Uso abusivo de corticoides.
Diagnóstico: sintomas iniciais e tecnologia de imagem
Os primeiros sinais costumam ser dor localizada, dificuldade progressiva de movimentação e claudicação (manqueira).
A ressonância magnética é considerada o exame mais eficaz para detectar a doença em fases iniciais, antes mesmo das alterações visíveis em um raio-X.
Tratamentos individualizados
A escolha terapêutica varia conforme o estágio da doença e o perfil do paciente:
- Redução de carga sobre a articulação;
- Fisioterapia para manutenção da função;
- Medicamentos que estimulam reparação óssea;
- Cirurgias de descompressão ou, em casos avançados, substituição articular (próteses).
Prevenção e acompanhamento prolongado
A prevenção envolve mudanças de hábitos e vigilância médica em grupos de risco. Entre as principais recomendações estão:
- Evitar o abuso de álcool e tabaco;
- Uso racional de corticoides, sempre com orientação médica;
- Monitoramento precoce em pacientes expostos a fatores de risco.
O reconhecimento rápido da osteonecrose, associado a tratamentos modernos, pode preservar a função articular e evitar complicações graves.