Por: Rodrigo Santos
Repórter Especial
O 19º Congresso Brasileiro de Cirurgia no Joelho que reúne renomados especialistas e profissionais da área ortopédica, foi palco de intensos debates sobre a ortobiologia, um campo em rápida evolução que busca aprimorar o tratamento de lesões musculoesqueléticas, especialmente as relacionadas ao joelho.
Realizado no Rio de Janeiro, entre nos dias 18 a 20 de abril, o congresso trouxe à tona diversas questões, desde novas técnicas cirúrgicas até o uso de terapias ortobiológicas inovadoras. No entanto, um consenso entre os participantes foi a necessidade urgente de revisão das normas regulatórias que estão retardando o progresso das terapias de reabilitação no Brasil.
Para o cirurgião Dr. Eduardo Branco existem poucos artigos publicados sobre o tema e deve-se batalhar pela regulação do tema, enquanto especialidade.
Nos Estados Unidos e na Europa, a ortobiologia já possui autorização para uso clínico.
Afirma Dr. Eduardo Branco.
Segundo o Dr. Rogério Carvalho, o Brasil se encontra atrasado, no ponto de vista regulatório.
A regulação de tais práticas clinicas beneficiaria diversos pacientes.
Cita Dr. Rogério Carvalho.
Dr. Nelson Ooka destaca que os ortobiológicos são o futuro da cirurgia no joelho mas ressalta:
A regulação é necessária para coibir abusos. É necessário um melhor diálogo entre pesquisadores e órgãos reguladores.
Concluiu Dr. Nelson Ooka.
Durante o 19º CBCJ houveram diversas palestras sobre o tema. O médico norte americano, Dr. Jorge Chahla foi citado amplamente. Sua palestra – Orthobiologics: What’s new in 2024? – foi ponto de consenso entre os presentes, evidenciando a relevância e o potencial dessas terapias inovadoras no cenário da medicina.